sexta-feira, 18 de junho de 2010

nunca me esqueço, porque tu também não.

Desde que me lembro conhecer-te que soube finalmente o que é o amor verdadeiro. O que nos corre no sangue, o que nos sufoca de preocupação, o que nos dói mas sobretudo o que nos ensina e faz feliz.
O que nos corre no sangue, avô, porque nos está verdadeiramente no sangue, e em tudo o que é nosso. Nos olhos, na alma, no coração, nas mãos, no respirar. O amor verdadeiro, o que nunca desaparece, esse está em nós. Bem em nós, e quando dizemos amo-te ou adoro-te, é só porque estamos a partilha-lo com algúem, alguém que o sente também, alguém que afinal, também está em nós.
Lembro-me de crescer contigo em mim. Eu em ti, sempre assim. Nunca te disse nenhuma das palavras mágicas, não é irónico? Mas sorri-te tal e qual como sabia e como ensinaste. Decorei.
E quem se atreve a dizer que já se passaram anos, meses, dias e mais que horas desde que a tua presença deixou de estar aqui? Aqui, como quem diz não é? Estás em mim, como sempre.
Continuo a escrever-te porque isto que vês aqui, todas estas palavras, são uma das poucas maneiras de me acalmar e de não sufocar de saudades. Tudo o que te escrevo, é uma das mil maneiras de viver, de sorrir.
Tudo o que te escrevo, é teu.
Quiero tenerte conmigo siempre,
E sabes outra razão para escrever-te? Eu nunca te perco de mim, passem anos, meses e as mil horas. E o melhor é que sei que tu também nunca te perdes de mim.
Nós não nos perdemos de nós,
porque o amor verdadeiro nos está no sangue.


p.s: adoro-te, adorei-te sempre, super-homem .

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