se não entendeste, eu repito.
deixei de gostar de ti, ou melhor, deixei de gostar tanto de ti como sempre fiz.gostei de ti sempre que pude, mesmo sabendo que não te conhecia a mil por cento, e que me podias vir a magoar só por mostrar quem realmente és.
mas preferiste não tirar essa máscara que teimas em usar e magoaste-me de outra forma, ou melhor, de outras formas, foram várias. cansaram-me.
gostei de ti sempre que precisaste, mesmo não merecendo este meu gostar. gostei de ti mesmo sabendo que a fotografia que tinhas guardada no coração não era a minha, aliás, tu nunca tens uma fotografia certa, pois não? tu gostas de variar. e eu agora também tenho o direito de deixar de gostar de ti como sempre fiz.
preferes nem saber. mas é verdade que para ti a chuva e o sol são insignificantes, não dás valor a tudo, nem a nada. simplesmente não dás valor, caro amigo.
gostei de ti sempre que quiseste, como se isso te mimasse e te enchesse o ego. coisa que para ti era o pão nosso de cada dia.
encheste-me então a mim de palavras que toda a gente gosta de ouvir, de ilusões, de sonhos, de planos, só porque te ficava bem.
e agora que eu deixei de gostar tanto de ti como sempre fiz, sinto-me melhor. começo a entregar-me mais a mim, a amar-me mais a mim. sabes o quanto isso é importante? por mais que te ames, meu doce, dúvido.
aprendi então, que para te ajudar um dia que precises de mim, não preciso de gostar assim tanto de ti. posso simplesmente dar-te a mão e ajudar-te, não preciso de te dizer as palavras que um dia te atreveste a dizer-me só porque te ficaram bem, e essas, mesmo que as sinta, meu amor, não preciso de dizer-tas. Ajudar-te-ei sempre que precises, a sério que sim.
mas não vou gostar tanto de ti.
é certo que não devemos parar de sonhar, mas também é verdade que a realidade chega a ser preferivel a ilusões que mais tarde podem magoar.
então a realidade é esta, deixei de gostar tanto de ti, porque isto não é um conto de fadas, e tu nem sequer és um principe encantado.
(guarda os pedacinhos de mim que te ficaram, então.)
os contos de fadas não existem e eu não acredito em príncipes encantados, mas acredito no amor verdadeiro e na vida e essa, meu amor, deve ser vivida e amada como a nos próprios porque a vida é a única coisa que podemos dizer que é realmente nossa (:
ResponderEliminarbeijinhos minha nezinha ^^