ontem fui ao circo, gostei, foi engraçado. hoje fui a um sítio passear e a semelhança entre os dois é que em ambos esperei ver palhaços.
quando olhei as cores eram diferentes, os ilusionistas e malabaristas não sorriam e não faziam com que as pessoas os admirassem.
custou-me de certa forma olhar com atenção e por isso dei a parte forte, aquela que se calhar já não existe. apesar disso, disse e fiz sempre o que senti (ou quase sempre), tenho o coração perto da boca, às vezes é um defeito. às vezes digo e faço demais por quem não devo e depois recebo o troco -nada.
mas é bem feita, eu tenho de aprender e no fundo hoje sinto que aprendi, que me fez bem ir a este circo com artistas falsos que nem sequer tinham piada e usavam máscaras.
tenho de aprender, custe o que custar, que as máscaras existem e que neste circo os artistas não fazem o que deviam: fazer sorrir, fazer com que os admirem. contudo -e aí está a minha grande estupidez- achei piada aos palhaços, ou melhor, ao palhaço, e ao pior de todos.
mas fez-me bem, esta visita guiada a um mundo que não é o meu, onde o que mais admirava nem se preocupou com o que sentia ou pensava ao vê-lo ficar tão ridiculo, assim, um palhaço sem piada.
pois ainda bem, porque entendi que passei a gostar menos deste circo, e que as máscaras que os palhaços usam já não me interessam mais.
finalmente.
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