tenho lutado contra as saudades, sabias avô? ás vezes incomodam. cansam. tenho lutado contra o tempo, mas esta batalha é inevitável que seja perdida por mais que queira viver e recuperar tudo ao mesmo tempo.
tens feito imensa falta -como sempre- e quando me sinto tão feliz, como nos últimos dias, penso ainda mais vezes de como seria se estivesses aqui para ver, se estivesses, entendes como digo, fisicamente, para te dar os abraços que nunca te dei e escrever-te as cartas que nunca escrevi. há erros que, por mais que queiramos, não têm emenda possivel, este (do abraço) é um deles. mas as cartas, escrevo e vou escrever sempre que possa e precise, porque como já te disse, sei que lês tudo com toda a atenção.
continuas a estar em tudo o que sou e faço e nesta força que não pára de crescer. sei que estás a olhar por mim e pelos sorrisos que dou todos os dias. não te tenho escrito ultimamente, mas falamos, acredito que sim. estou cansada, gostava de ver o teu sorriso e ouvir as tuas brincadeiras ao olhares para as minhas notas, os meus trabalhos, o meu dia-a-dia.
esta falta da tua presença, por mais feliz que eu seja, custa tanto. estes Natais sem ti, estas festas, estes passos que cada um de nós dá.
é como te digo, super-homem, são nestes dias cheios de alegria que mais desejava que estivesses aqui.
e esta luta contra as saudades, mato-as na escrita.
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