segunda-feira, 4 de abril de 2011

sunshine. *

este novo sol tem-me dado muita energia ultimamente. tanta, que nem tenho parado um pouquinho para fazer o que tanto gosto: escrever. confesso que me saio sempre melhor a escrever para outras pessoas, mas hoje nem sequer consigo escrever para alguém, vou só escrever sobre alguém, talvez resulte. talvez consiga disparatar ou soltar sentimentos cheios de melodia como tento fazer sempre em cada palavra que escrevo aqui. há uns dias atrás escrevi que, "não podemos exigir nada de ninguém quando se realmente gosta", é injusto e quando o sentimento é simples e verdadeiro, não precisa de adereços, you know. e não devemos. na minha opiniao, é a maravilhosa simplicidade de uma pessoa que nos faz dispertar as mais bonitas sensações, estranhas até, mas que originam uma vontade extrema de viver a vida tal e qual como ela é, sonhando. (ele é mesmo, mesmo engraçado, e quando sorri por causa da minha parvoíce, o meu dia fica melhor.) tenho-me sentido confusa ultimamente. é que no coração de alguém podem caber mil e um sentimentos, mas quando trocam de lugar de forma repentina gera-se um turbilhão de perguntas, e estas que me têm surgido, nem sequer lhes vejo resposta. (é tão simples que fascina, e a simplicidade parece que não acaba.) tenho desabafado sempre que posso mas sinto sempre que falta alguma coisa pra dizer, é que se calhar falta mesmo, e até à pessoa principal, eu. julgo que é um disparate o que tenho feito, tento que os outros me compreendam quando nem sequer me percebo a mim mesma, e depois, as duvidas continuam, o tal turbilhão de perguntas não acaba e eu, eu acabo por não entender nada. (as entre-linhas dele são as mais dificeis de ler, as piores.) este sol tem-me mesmo dado energia, mas esta energia, apesar de tão positiva que é, enche-me de inquietações, já nem sei acabar com elas. já nem sequer sei o que pensar, nestes dias de sol. (e ele, ele nem sequer imagina...)

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