Espero que a minha teimosia não te canse, já que a ti, sempre pouco te cansei. Precisei de escrever-te hoje. Sinto que não vale a pena falar, parece-me que ninguém ouve, ou que não me compreende, que, para mim, é quase a mesma coisa.
Também tenho falado muito em ti, sabias? Isso não costuma ser normal, sempre preferi a escrita. Sempre preferi o silêncio ou um sorriso simples cada vez que se mencionava o teu nome. No entanto, ultimamente tem sido mais forte que eu.
Por mais que tente -e tu sabes que eu tento- não tenho visto o sol a brilhar como gosto, nem tenho tido vontade de olhar para as estrelas, ou para a lua. Não tenho sentido o sabor da calma nem me mentalizado que vai correr tudo bem, como sempre fiz, com ou sem medos. E é também isto que me assusta, a calma que tenho perdido nestes dias cobardes sem ti. Mas então, se sou assm tão parecida contigo, também sou forte e estarei pronta, mais dia menos dia, certo?
Sabes, hoje disseram-me que nasci para escrever. Também me têm dito que o amor que tenho por ti é inspirador. Pois ainda bem. São estas pequenas palavras que às vezes precisamos de ouvir. Na verdade, eu não nasci para escrever. Eu nasci para amar e para viver. E é com isso mesmo que escrevo. Contigo.
Espero então que continues a enviar-me força como tens feito sempre, e claro, orgulhar-te de mim quando me vires nesta nova fase, nesta nova vida.
E que me dês um abraço, então, sempre.
E que me dês um abraço, então, sempre.
(it's just a phase, it will be over soon.)
Vi. Senti. Arrepiei-me. CONTINUA!
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