sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O que não entendi, hoje percebo.

Não digo que não tenho medo. Mentiria. No entanto, digo que grande parte desse medo desapareceu, pela forma como começo a ver a vida.
Abstraio-me do que menos gosto, de pequenos problemas do dia-a-dia, do stress, do medo que sobra e limito-me a escrever. Há dias em que tem mesmo de ser. Sem mais, nem menos.
Perdi o medo de tentar. E nem sabia o quanto isso um dia me ia fazer tão feliz e completa. Aprendi a nem sempre correr pelo mais certo, pelo que me aconselharam ou disseram, só pelo simples facto de, poderem, sim, terem mais razão do que eu, mas não entenderem que o que está no meu coração, só eu posso saber como lidar, mesmo que isso possa não parecer certo.
A mim sempre me ensinaram a aceitar as pessoas como são, a perdoa-las, a saber conviver com elas. É claro que tudo tem limites, mas sinceramente, e do fundo do coração, perdoar é das coisas mais bonitas que fiz e faço, sempre que aprendo a fazê-lo.
Ainda bem, mesmo. Quando se ama, é bom ter toda a paciência e um coração cheio, com muito para dar. É bom saber acordar com um sorriso na cara e saber que, hoje, vamos fazer alguém feliz. Alguém que, apesar de um dia já ter errado connosco, merece amar-nos, merece tentar outra vez.
Se estiver errada que esteja, aconteça o que tiver de ser. Como dizia Fernando Pessoa: "E o resto que venha se vier, ou tiver que vir, ou não venha."  E é assim mesmo, o que vida me vai trazer, não me importa, que seja. O presente que estou a viver é feliz, e só tenho de aproveita-lo.
É que o que as pessoas que criticam o amor não sabem, é que independentemente das coisas menos boas que já nos trouxe ou vai trazer, um dia nos fez feliz. Foi verdadeiro. E que todas as oportunidades são bem dadas se forem dadas com vontade de se tentar outra vez e ser feliz.
É, talvez agora eu tenha acertado. *

Sem comentários:

Enviar um comentário