quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Há muitas coisas que gostava de poder dizer-te. Mas ultimamente, o cansaço invade-me a cabeça e o coração, o tempo rouba-me as oportunidades para escrever e claro, para te dizer algumas coisas que talvez estejam por dizer, desde há sete anos atrás.
Se calhar, no meio de tantas gargalhadas e brincadeiras nunca te disse o quanto gosto de ti -e acredita, gosto muito. No meio de tantas saídas ao shopping, idas ao cinema, tardes carregadas de músicas, filmes, e bolachas de chocolate que tanto gosto, de noitadas cheias de comédia, de desabafos e confortos, nunca te disse que és parte de mim, do meu dia-a-dia, do meu coração.
Vou confessar-te uma coisa, não esperava que ia ser assim. Achei que a nossa amizade -por mais linda que fosse- ia rompendo com a erosão do tempo, com o stress dos dias, com as mudanças que a minha vida levou nestes ultimos meses. É verdade, não achava que te iria ligar todos os dias a contar pedaços do meu dia, que as nossas saídas iam continuar e que, a nossa amizade afinal ia crescer ainda mais.
E cresceu, e continua a crescer. O certo é que cada vez que preciso de ti, seja para o que for, estás presente. Nem que seja só para dar uma palavra de apoio. Nem que seja para vires cá a casa por pouco tempo, como uma visita passageira mas que não deixa de ser tão importante.
Estes momentos, que temos passado, têm sido fantásticos, sabias? Todas estas parvoíces, saídas, conversas mais ou menos sérias, até o nosso poema do Ganso Daltónico! Tudo isto tem sido uma força para mim, a nossa amizade, é das melhores armas que tenho contra o tempo. É das melhores coisas da minha vida.
Além de me transmitires paz, também me transmites confiança, força, partilha. E sabes que mais? Provaste-me que não foi porque a minha vida mudou que a nossa amizade ia deixar de ser m-a-r-a-v-i-l-h-o-s-a!
Obrigada por tudo, Carina, por estes anos que passaram, por este presente que a nossa amizade vive, e pelos anos que ainda aí vêm.

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