quinta-feira, 31 de maio de 2012

O vento corre a meu favor, bom dia.

Estou feliz. Sinto-me feliz e forte. Sinto que um peso enorme, que estava em cima das minhas costas, ou melhor, do meu coração, me foi tirado. Pois eu estava a ver que demorava.
Nunca me disseram que ultrapassar uma desilusão à séria era fácil, mas eu também não contava que viesse a ser tão díficil, como esta espécie de batalha foi.
Senti muitas vezes sufocos desesperados pela falta de liberdade que o meu pensamento e o meu coração tinham, pela angustia que me trazia este vento que não me ajudava nada no meu caminho que, supostamente, seria em frente. Ouvi dizer, um destes dias cansados e aborrecidos, que a maior liberdade é a que chega quando nos livramos do que nos faz mal, e eu, sinceramente, estava ansiosa que a minha chegasse. Estava ansiosa que as pessoas que me faziam mal abandonassem a minha vida de vez, e que a minha esperança parva de que um dia podessem aprender acabasse. É que acabou por me valer umas boas facadas nas costas, como se costuma dizer, em vez de um pouquinho de sinceridade (eu nem pedia mais) por tudo o que fiz um dia.
Enganei-me. Mas paciência, não é? É assim que vou aprendendo, tal como quando aprendi a caminhar sozinha, fui caindo tantas vezes que acabei por deixar de o fazer. Funciona assim agora, fiz 19 anos e das melhores lições que tirei da vida, até hoje (virão muitas mais), foi que vale a pena tentar, acreditar e errar, porque afinal, depois vale muito a pena. E vale mesmo, sabiam? Eu que o diga. A vida dá muitas voltas, e eu nunca tive necessidade de mostrar mais do que aquilo que tenho para ser feliz ou melhor. A escrever desabafo, apenas isso. E é assim que estou feliz. O vento hoje corre a meu favor.

Estou mesmo.  (...)

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