sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

tem dias.

Tem dias que me fazes falta. Acontece a toda a gente não é? Ter saudades. Ter saudades é das coisas mais comuns que a vida nos pode oferecer, das coisas mais vulgares e ao mesmo tempo especiais que podemos sentir também. Acontece.
Tem dias que me fazes falta porque sempre quis ter uma irmã e existiram tempos em que tive uma. Duas até. Mas tinha-te a ti como uma irmã de verdade, a quem contava todos os meus segredos mais parvos, com quem partilhava os meus momentos mais engraçados ou constrangedores, alegres ou tristes. Contigo partilhava os momentos que partilharia como uma irmã se a tivesse, desde a passeios pelo shopping, idas ao cinema, festas, passeios, dormidas, filmes de terror, de romance, de comédia, fofoquices, desabafos. Defendia-te a ti como se fosses também a minha família, e sei que fazias exactamente o mesmo por mim, sabia que bastava um telefonema e estarias lá para mim, a qualquer hora, como sempre foi.
Mas a vida consegue dar tantas voltas, não é? Consegue mudar tanta coisa que foi construída em anos, em simples dias, mesmo que nenhuma de nós assim o tivesse desejado. Dá voltas negativas, e positivas também, mudamos, crescemos, e ainda bem, não é?*
Mas fazes-me falta, confesso. O que é natural. Mas hoje apeteceu-me dizer isto, e dizer-te também que, apesar das coisas poderem nunca mais voltar a ser o que eram, gosto muito de ti na mesma, e serás sempre a metade de mim, a irmã que um dia cheguei a ter, apesar de tudo, apesar do tempo, apesar da vida.

/cari* :)

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