sexta-feira, 25 de junho de 2010

um f de barulho.

Quando olhamos o céu com vontade de o observar ao máximo, aposto que todos reparamos nas estrelas.
Há sempre uma que brilha mais, que se destaca e que nos faz sentir bem, como se estivesse lá para ouvir o que temos para dizer, para guardar os nossos segredos, por vezes até para nos proteger.
Lá estava eu, a comparar estrelas e pessoas, a iguala-las até. A deseja-las, e precisar delas. Sim, porque eu adoro olhar para o céu, e adoro olhar para as pessoas que mais gosto. Oh se gosto.
Porque as estrelas brilham, e as pessoas também, eu acredito (muito) nisso. Mas na verdade nem todas as pessoas são estrelas, algumas mostram que o são para que a gente se fascine por elas, mas elas iludem, e magoam.
Hoje reflecti bastante, e concluí que nem todas as pessoas merecem que chorêmos a sua escuridão, ou melhor, a sua ilusão.

Obrigada, mas eu já não preciso de ti, porque aprendi a amar-me a mim, ao que sou e ao que faço. Aliás, eu nunca precisei de ti, porque eu estou comigo. Entendes?
Eu já não preciso de te olhar,
porque tu não brilhas, nem sequer és uma estrela (...)


*és um miúdo, és tal e qual um miúdo, e mesmo assim não te sabes comportar como um miúdo porque teimas em magoar-me à gente grande.

Sem comentários:

Enviar um comentário