segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

demorei demasiado tempo a esperar de ti o que nem sequer chega. demorei demasiado a esperar que tudo voltasse ao normal, que me ligasses, que me mandasses uma mensagem, mesmo que não fosse o que eu queria ouvir ou ler.
demorei tempo a mentalizar-me que a tua vida tinha mudado, não para melhor, nem como eu gostava que mudasse. desta vez, eu não tinha idealizado nada mas sempre desejei o teu bem e disso podes ter todas as certezas possiveis.
talvez não entendas quase nada do que te escrevo porque nunca percebeste realmente as nossas diferenças, soubeste lidar comigo uns meses e depois, pouco a pouco, foste dando a entender que tinhas perdido o jeito.
aposto que neste tempo, este enquanto esperei, não fizeste qualquer esforço para entender como me sinto ultimamente, aliás, acho que a tua cabeça tem andado oca por completo, começo a duvidar se ainda te lembras quem és, sabias?
mas eu escrevo-te na mesma, escrevo sempre que me apetece e, sinceramente, tenho sentido necessidade para tal. não aprendo pois não?
gostava que esta espera acabasse, quer volte tudo ao normal quer não, que acabe, que eu meta na cabeça que não pode ser assim, que acabe com esta teimosia de ter o coração sempre cheio de ti, e eu que podia enchê-lo com coisas que me deixassem melhor, acredita.
relembro-te, só queria que ficasses bem, que respirasses ar puro, que te sentisses mais tu do que essa máscara que eu sei que tens usado. eu só queria o teu bem, e se acreditasses tanto nisto como eu.
faz-me então um favor, se não fizeres a ti mesmo o de não ganhar juízo, faz qualquer coisa para que eu pare de me preocupar contigo, parvo de merda, talvez assim esta história acabe de vez.

p.s: i miss you.

1 comentário: