E ainda bem então, que eu, eterna criança, continuo a aprender. Já aprendi que fugir dos problemas não os resolve, aprendi que o caminho mais fácil nem sempre é o mais correcto, que os nossos sonhos são os nossos sonhos, e por isso, nunca devemos desistir deles, por mais obstáculos que nos tragam. Aprendi que o valor das coisas tem de ser dado, principalmente, enquanto as temos. Aprendi que devemos amar quem nos rodeia, que devemos espalhar a paz, o positivismo e a tranquilidade quando mais precisados.
Aprendo que basta olharmos com atenção (e claro, com o coração), e encontramos pessoas maravilhosas no nosso caminho. Que nem tudo o que reluz é ouro, porém, o que não reluz por vezes tem tanto para dar... Aprendo que ser insegura não me ajuda lá muito e, portanto, é algo que tenho a mudar -um pouquinho todos os dias, não é?- com pequeno ou grande esforço. Aprendo, então, que partilhar o que aprendo é a segunda coisa mais incrivel de sempre.
Sou completamente apologista de que todos deviamos partilhar, nem que fosse só um bocadinho, do bom que aprendemos. Da força e da paz que nos ensinaram um dia. Das lições que tiramos de cada experiência boa ou menos boa que a vida um dia nos trouxe.
Partilhar, partilhar o melhor de nós é o que devia ser sempre feito, que, com muita pena minha, poucos o fazem realmente. Eu cá partilho a minha felicidade -já dizia num dos melhores filmes de sempre que a felicidade só é verdadeira quando partilhada- os meus sorrisos, os meus abraços, a minha força e a minha alegria. Partilho o que posso.
E ainda bem que assim o aprendi e aprendo. É que de todas as lições tiradas nestes dezoito anos, a melhor de todas foi mesmo esta: ser feliz é aproveitar, aprender, partilhar e viver.
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