"O tempo não passa pela amizade. Mas a amizade passa pelo tempo. É preciso segurá-la enquanto ela há. Somos amigos para sempre mas entre o dia de ficarmos amigos e o dia de morrermos vai uma distância tão grande como a vida." M. Esteves Cardoso
Foi por acaso que te conheci. Não é que nunca te tenha visto, a vida encarregou-se de mostrar-me quem tu eras mesmo antes de te dizer olá pela primeira vez, casualmente, mas foi por acaso que começamos a conversar, por intermédio de situações que tínhamos em comum, como uma simples festa de aniversário.
Não achas engraçado? Agora, olhando p'ra trás -como se já tivesse sido há muito tempo, sim, porque parece que já te conheço há tanto- reparo que esta amizade, que assim lhe chamo com todo o coração, começou de uma forma natural entre desabafos e conversas engraçadas. Costumam dizer que ou não falo nada, ou falo demais, pois nesse dia lembro-me que tive um impulso enorme de dizer-te para conviveres mais connosco, porque afinal, tínhamos amizades e locais em comum, porque não?
E foi assim, claro, certinho, não é, pois. Que fui conhecendo uma das melhores pessoas que podia já ter conhecido, e olha que digo isto com toda a sinceridade e mais alguma. Sabes o que disse ao Miguel? Que ele era como um irmão, tu, bem, tu és como um diário, um diário a quem confio o meu dia, a minha parvoíce, os meus desabafos mais estranhos, simples, complicados e chatos. Confio muito em ti, e desculpa-me se estiver enganada, mas confio em ti como se tivesse sempre confiado. Transmites-me calma, ponderação e o conceito de amizade. Transmites-me transparência.
E sei que és tão tu, tão admiravelmente tu.
E sei que és tão tu, tão admiravelmente tu.
Já que ando numa de lamechices e de chatear-te o suficiente para que me leves contigo nos teus corajosos meses de estudo longe de mim, aproveito para te dizer, claro, o que tento dizer-te todos os dias mesmo por entre as minhas brincadeiras. Admiro-te. Acho que isso tu já sabes, mas olha, admiro-te mesmo. Admiro a tua garra, a tua força de vontade, a tua capacidade para ouvir os outros e para dizeres o que achas da forma correcta, mas acima de tudo, Jojo -como te chamo muitas vezes- admiro a tua forma tão genuína de ser. E agradeço-te por me mostrares que posso ser melhor também, basta querer.
Agora, já que tentei dizer um pouco (sim, um pouquinho só) do que quis dizer-te, peço-te para nunca te esqueceres do grande ser-humano que és, que sei que és; de que realmente, como dizes, tudo se consegue com esforço, e que temos sempre escolha.
Vais fazer-me falta cá, pró ano, mas sei que voltas rápido. Muah, que seja sempre assim* ♡
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