terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

“A minha metade”


Sempre ouvi dizer que os irmãos podem não ser de sangue, mas que poderíamos encontrar, durante a nossa vida. E tu, de certo, nunca foste algo que eu procurei, mas que, por acaso, encontrei. Com o teu simples e bonito sorriso conseguiste cativar-me e, assim, descobri que algo me ligava a ti. Não me perguntes o quê, mas soube que irias ser quem me ia apoiar nos bons e nos maus momentos. Algo me disse que era de ti que eu precisava, e de uma pessoa como tu para me ensinar e preparar para a grande aventura que é a vida de uma adolescente.
Na verdade, a nossa amizade foi crescendo e, sem nos apercebemos, fomos criando laços (porque tu também vias algo em mim, apesar de seres mais velha que eu). Durante este tempo que vivemos juntas, ambas aprendemos com os nossos erros. Ambas vivemos experiências de perda, mas também experiencias de muita felicidade. Contigo, fui aprendendo várias lições sobre tudo, e foste tu que me ensinaste a ser forte e a enfrentar tudo o que a vida tem para oferecer.
De certo, passaram-se três anos e ainda continuas comigo. E, como já sei o que digo, admiro-te, irmã. Admiro-te pela força enorme que tens e admiro-te porque não desistes facilmente daquilo que queres. És teimosa e, como qualquer outra pessoa, tens defeitos. Mas tudo isso é encoberto com a tua vontade de ajudar as pessoas e de estares bem com o mundo inteiro. Admiro-te por seres assim, a minha metade.

-Márcia.

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