quinta-feira, 28 de agosto de 2014

apertos no coração*

Há dias assim. Dias em que nos dá um aperto no coração, que nem sabemos bem como descrever. Bem, tenho de admitir que hoje é daqueles dias chatos em que preciso tanto, mas tanto de escrever, e vou indo, naquele vai-não-vai do escreve e apaga. É um aperto no coração com saudades, com medo, enfim. A verdade é que as coisas vão mudando (tanto), as pessoas vão morrendo, o meu Simba, bem, o meu Simba também, aos poucos, e dói tanto, afinal, ele também é a minha família. As coisas vão mudando, vou crescendo muito mais rápido do que estava à espera. Ganho responsabilidades, independência, medos. E a vida continua. Essa, que nem sempre é justa, que às vezes custa e nos faz ter de ser mais fortes do que achamos que somos.
Tens sido o meu maior refúgio, como já te disse entre o que te vou escrevendo, meu pequeno amor, tens sido a minha paz, e olha que tenho precisado. É o teu sorriso que me faz querer crescer e ter coragem para enfrentar estes medos chatos que me têm atormentado nesta fase menos boa. É a tua presença que me enche o coração, que me preenche um pouco do vazio do que já perdi, e que vou perdendo. Quero poder ser forte para te ensinar a sê-lo também, e quero mostrar-te que a vida, apesar de às vezes ser dura, tem muito para nos dar. Quero ensinar-te a lidar com apertos no coração. E sobretudo, quero ver-te sempre sorrir.
Quero que me enchas sempre o coração.

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