Estou cansada de certas pequenas coisas da sociedade que me rodeia, das pessoas que caminham pelas mesmas ruas que eu, que respiram o mesmo ar que eu e que pisam o mesmo chão que eu, muitas vezes poluído com papeis, latas e maços de tabaco. Sempre ouvi falar em «respeito pelas pessoas e pelo que elas pensam, pelo que elas fazem, pelo que elas expressam» em «respeito pela liberdade de expressão».
Mas na verdade, há palavras que por vezes não suporto ouvir, nem opiniões que possa aceitar. Sei que pareço um pouco egoísta e egocentrica, mas não, não é que eu ache que a minha opinião é a unica a estar certa, mas há coisas que simplesmente não se dizem.
Nem todas as asas se cortam. Nem todas as palavras se apagam. De entre tantas coisas que aprendi na escola uma delas foi que todas as pessoas precisam de uma crença para viver, precisam de acreditar nalguma coisa para ter um modo de vida. Mas nem todos nós temos de ser iguais, não é verdade? Há pessoas que não entendem isso, pois há. Que julgam tudo o que é diferente, que dizem o que lhes apetece porque afinal, o julgamento já está feito, o estereótipo está criado e concluindo, a parvoíce -desculpando o termo- também. Exemplificando com a minha maravilhosa primeira rasta.
Sabem porque é que é tão maravilhosa assim? Não é por ficar bem por estar bem feita, por alguém gostar, por me dar mais ou menos beleza. É por me fazer sentir tão, mas tão bem, que desde que a fiz me sinto mais, hm, leve, sim, leve! Mais simples mas sobretudo mais Eu, eu, que vivo a acreditar em tudo e mais alguma coisa. Mas acredito principalmente num modo de vida já há muito existente, algo que se pode expressar, digamos assim, através da rasta.
Já me disseram que não se faz uma rasta por fazer, há um significado, e com certeza cada um tem o seu. Já ouvi tantas coisas alucinantes desde que a fiz. Coisas que posso confessar que me magoaram, por mais mentalizada estivesse que assim ia ser. É verdade que cada um é livre de dizer o que quer, mas tem de haver respeito, pelo que todos nós acreditamos, sendo sem dúvida alguma diferente.
Há asas que não se cortam. Há caminhos que não se devem tentar trocar. É que, como já disse, cada um de nós tem direito a acreditar para viver, independentemente das opiniões de outros serem (muito) diferentes ou não.
viva as rastas!
ResponderEliminarconcordo plenamente e a tua rasta é bem bonita *.*
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